quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

guia de drinques

Comprei este livro para dar de presente de natal para alguém, mas ao lê-lo achei o livro tão besta que decidi ficar com ele e não decepcionar ninguém. A edição é bonita, capa dura, belas ilustrações, mas o texto que acompanha as receitas dos drinques é muito fraquinho. O formato é interessante. A cada dupla de páginas temos seis elementos: uma ilustrações do escritor retratado, uma frase espirituosa atribuída a ele, um texto associando o sujeito a um drinque, uma curta biografia, uma receita de drinque e um trecho de um texto do sujeito onde em geral se menciona o consumo de bebidas. Da maioria dos drinques eu nunca ouvi falar (não é fácil ser original quarenta e três vezes), mas alguns são aqueles claramente clássicos: margarita, dry martinis daiquiri, cuba libre, gimlet, mojito, manhattan, bloody mary. São quarenta e três escritores e escritoras, todos americanos. Da grande maioria eu sabia previamente serem mesmo afeitos ao consumo de bebidas em escala industrial. Com alguns me surpreendi, mas as informações parecem ser mais lendárias que factuais. Não que biografias de Hemingway, Kerouac, Dortohy Parker, Dashiell Hammett, Faulkner, Edmund Wilson e Charles Bukowski não sejam repletas de passagens indicando alguma ligação marcante com bebidas. O livro inclui ilustrações indicando os tipos mais clássicos de copos e utensílios úteis aos "bartenders" profissionais. Além disto encontramos um bom glossário e uma bibliografia bastante extensa. Talvez eu tenha resolvido ficar com o livro mais por vontade de tê-lo que por conta de sua irrelevância. Serve como um livro para ser degustado nas férias, de frente para o mar, sem temores ou preocupações. [início 26/12/2009 - fim 02/01/2010]
"Guia de drinques dos grandes escritores americanos", Edward Hemingway e Mark Bailey, tradução de Maria Luiza X. de A. Borges editora Zahar (1a. edição) 2010, brochura 13x18 cm, 111 págs., ISBN: 978-85-378-0174-1

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