quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

san dramas, Jeeves

Mais um Wodehouse. Mais um agradável par de dias com um belo livro nas mãos. Terminei "Sem dramas, Jeeves" relaxado e de bom humor como sempre, mas saber que os livros da dupla Wooster e Jeeves traduzidos para o português já estão todos lidos rouba um tanto minha satisfação. Vou ter de encomendar um pocket com mais histórias deles para uma emergência, quando os dissabores da rotina estiverem a me incomodar. "Sem dramas, Jeeves" é um tanto mais complexo. Há muitas referências a passagens e personagens dos outros dois livros que já resenhei aqui. As muitas atribulações pelas quais passa Wooster e a elegância com que Jeeves, como por mágica, as resolve, seguem o ritmo de sempre. Jeeves é mais que um mordono, na verdade ele é um cavalheiro de um cavalheiro, alguém que nas emergências sabe "mordomar", mas certamente alguém com quem passaríamos longo tempo conversando sobre qualquer assunto sem nos maçar. Difícil não se encantar com as muitas ironias e o sarcasmo sutil com o qual Wodehouse recheou o livro. Excelente literatura de entreterimento, mas já está na hora de enfrentarmos um livro que cobre mais esforço e concentração. Vou começar um projeto novo: "o quarteto de alexandria", muitas vezes adiado. Vamos a ver se Lawrence Durrell me envisga.
"Sem dramas, Jeeves", P.G. Wodehouse, tradução de Beatriz Sidou, editora Globo, 1a. edição (2004) ISBN: 85-250-3906-3

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